sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sobre a Inteligência Emocional


A Inteligência Emocional, como descrita no próprio texto, é uma aptidão mental sim, mas acredito que dificilmente por ser classificável através de um teste devido ao seu cunho abstrato e subjetivo. É bem diferente de medir uma aptidão mais específica, como a de realização de cálculos matemáticos, ou mesmo de capacidade de memória…as emoções são imprevisíveis e pessoais, e a capacidade de manipulação das mesmas vai depender da intensidade e do contexto em se encontram, portanto a reação das pessoas que fizeram o teste vai depender de uma série de fatores que dificilmente serão associados em unidade, comprometendo, assim, a acuidade dos resultados.
Já no que diz respeito aos testes de QI, questiono também o seu alcance e as suas aplicações. Esta é uma questão um tanto antiga para mim, que venho observando em minha vida padrões de colegas que na escola tiveram índices de QI baixos, e hoje são mais bem sucedidos do que muitos “superdotados” por aí., e vice versa.
Vejo as instituições e seus profissionais, ligados ao desenvolvimento físico e intelectual da criança, em geral, ainda muito despreparados para lidarem com a complexidade que suas funções implicam. Respeitar e aproveitar as diferenças de cada um deveria ser enriquecedor para todos envolvidos, mas ao contrario, principalmente nas escolas – pois foi aonde pude perceber isso, que o contrário acaba acontecendo, e todos (as crianças) acabam sendo comprometidos por esta limitação. Se por um lado as crianças que sofrem o preconceito, acabam sendo atribuídas de incapacidades através do abalo de sua auto-estima, do outro, as consideradas “normais” que participaram desses processo, também acabariam prejudicadas ao serem privadas do convívio com a diferença e com a superação, de uma formação sem preconceitos.
Afinal qual é a forma de maior expressão da inteligência do homem? Seu QI ou seu IE?

Autora: Ana Paola Hamam Porro

2 comentários:

Ruth disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ruth disse...

A forma de maior expressão da inteligência humana é o "equilíbrio" entre o seu QI e IE. A falta deste equilíbrio já levou muitos líderes com QI elevado a decadência de si mesmo. Enquanto, outros de QI modestos se saíram muito bem. Isso mostra que o que fez a diferencia foi aptidões do IE, as quais incluem autocontrole, persistência e a capacidade de auto-motivação.
Sabemos que o QI é um dado genético impossível de ser alterado pela experiência da vida. Enquanto, a IE é a capacidade de controlar as emoções nocivas que são tão danosas a nossa psique. Em minha opinião um ser inteligente é aquele que descobre " a sabedoria do equilíbrio" entre o seu QI com o seu IE.

Ruth Bernardino