quarta-feira, 31 de março de 2010

Depressão


A depressão, também chamada transtorno depressivo maior, é um problema caracterizado por diversos sintomas, dentre os quais dois são essenciais: humor persistentemente rebaixado (tristeza, angústia ou sensação de vazio) e redução na capacidade de sentir satisfação ou vivenciar prazer.

Outros sintomas que podem ser incluídos na depressão é a ansiedade, afastamento de amigos, cansaço, vontade de chorar, de ficar só, maus resultados escolares, problemas de auto-confiança, auto-estima, dificuldade de concentração, sentimento de culpa, alterações no sono, perda de apetite, irritabilidade, medo, possíveis mudanças comportamentais...

Dentre todos os sintomas, o paciente pode apresentar alguns ou todos, com intensidade variada.

Diferencia-se do comportamento ‘triste’ por tratar de uma condição duradoura de origem neurológica. Ou seja, depressão não é tristeza. É uma doença que tem tratamento.

Cerca de 16% da população mundial já teve depressão nervosa. Foi reportado que as mulheres têm duas vezes mais chances de sofrer de depressão do que os homens, mas em contrapartida essa diferença tem diminuído durante os últimos anos.

As causas são inúmeras e controversas. Acredita-se que a genética, alimentação, stress, estilo de vida, separação dos pais, rejeição, drogas, problemas na escola e outros fatores estão relacionados com o surgimento ou agravamento da doença.

Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, em 2020, a depressão passará a ser a segunda causa de mortes mundiais por doença.

Isso tudo devido ao nosso estilo de vida. Pois devido à correria e as cobranças do dia-a-dia nos alimentamos mal e nos estressamos muito.

A depressão é associada a um desequilíbrio em certas substâncias químicas no cérebro e os principais medicamentos antidepressivos têm por função principal agir no restabelecimento dos níveis normais destas substâncias, principalmente a serotonina. Lembrando que alguns fatores genéticos e biológicos podem explicar a maior vulnerabilidade de certas pessoas. Os fatores podem ser Psico-sociais (acontecimentos traumáticos como perda de um ente querido, problemas relacionados à convivência e relacionamento no ambiente de trabalho ou eventos naturais como enchentes), biológicos (alterações nos níveis de neurotransmissores – serotonina, acetilcolina, dopamina, epinefrina e norepinefrina ou atrofias em certas áreas do cérebro) e Físicos (traumatismos que ficam registrados no nosso corpo em conjunto com as emoções criando situações ‘somato emocionais’).

É importante saber que o uso de alguns medicamentos, como betabloqueadores, corticosteróides, anti-histamínicos, analgésicos e antiparkinsonianos, estão relacionados ao desenvolvimento de depressão, bem como a retirada de qualquer medicação utilizada a longo prazo.

Depressão é um estado de vibração negativa da mente humana, por isto não podemos buscar a cura só com medicamentos, pois o mesmo só consegue curar o efeito que é o físico.

A cura da causa que é a raiz geradora de todos os transtornos somente se concretiza de dentro para fora.

Portanto, o tratamento deverá envolver medicamento e psicoterapia – intervenção psicológica que busca melhorar os padrões de funcionamento mental do indivíduo e o funcionamento de seus sistemas interpessoais (família, relacionamentos...) para um fim específico de cura ou diminuição do sofrimento do paciente.

Sabe-se que a pratica de exercícios e de atividades desportivas e sociais regulamente pode ajudar o paciente a superar os sintomas da depressão.


Autora: Eleen Rinna Cardoso Cavalcante

O Blog também receberá textos da disciplina "Desenvolvimento de Processos Psicológicos"