O genoma humano é o conjunto das informações contidas no DNA das células humanas e que, em última análise, controla o funcionamento de todas as células, e controla o funcionamento de todo o corpo humano. Ele contém informações hereditárias, ou seja, na reprodução, material genético é transmitido de uma geração para a outra, e cada novo ser é formado por um novo genoma, resultado da combinação de uma parte do genoma materno com uma parte do genoma paterno.
O psicólogo então entra nesse ramo junto à medicina, é chamado para integrar-se nesses progressos, em especial no sentido de ajudar as pessoas a identificarem suas condições genéticas e utilizarem-se das intervenções preventivas e de reabilitações aplicáveis. Quando um grave quadro clínico é detectado como de natureza genética e com alta probabilidade de repetição, prevêem-se alterações emocionais não somente na pessoa afetada como no seu núcleo familiar. O psicólogo terá importante papel em tais circunstâncias no sentido de conduzir, o paciente e a família, a superarem as frustrações resultantes da síndrome.
As metas da revolução genética poderão ser plenamente atingidas quando a compreensão do risco referente permitir obter conhecimento das melhoras na saúde do ser humano. Da que há alguns anos a intervenção psicológica será fundamental para acompanhar tanto a família afetada a ter vias de superação, quanto o próprio membro afetado.
A psicologia vai entra nesse campo e provavelmente vai fazer muito sucesso. Á Psicologia e os profissionais desse campo são chamados a acompanhar esses progressos mediante conhecimento especializado para poderem interpretar os resultados da avaliação genética e suas implicações, assim como possuírem claro entendimento dos princípios e normas éticas relacionados com a privacidade pertinente. Devem também conhecer quando e como sugerir o aconselhamento genético aos pacientes, como explicar-lhes em que consiste e como ajudá-los a compreender as informações hereditárias que lhes são transmitidas e suas conseqüências.
Pode-se afirmar, portanto, que os psicólogos têm muito a oferecer nas suas funções destinadas à pesquisa, ao ensino, ao psicodiagnóstico e à psicoterapia em uma sociedade influenciada pela revolução genética. Eles irão utilizar suas capacidades e seus conhecimentos para ajudar as pessoas a identificarem e superarem os transtornos emocionais derivados dos riscos genéticos e para alcançarem vida saudável e produtiva. Para tal finalidade, é necessário que estejam atualizados no campo da genética e de seus avanços, assim como de seus desdobramentos, sobretudo dos riscos que podem ocasionar o aparecimento dos quadros clínicos de natureza hereditária.
Eu como estudante de psicologia, vejo o assunto de dois modos diferentes, vejo em um lado positivo e um negativo. O positivo é que de certa forma a psicologia vai estar ai lado a lado da medicina, o que é um ótimo passo para o crescimento do campo psicológico. E o lado negativo é
que deve e é muito difícil para qualquer pessoa que seja, sendo formado em psicologia ou não, viver e presenciar famílias com os portadores de certas deficiências, e o mais difícil, ter a responsabilidade de falar com a família e avisar da síndrome existente. Mas os psicólogos são capazes!
Autora: Juliana Correa